quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Interpersonal relationship Grad - ItG

Há algum tempo, por força de cargo, semestralmente, realizava a avaliação de quase uma centena de subordinados com atribuições regulamentadas em normas da empresa. Essas avaliações observavam parâmetros pré-estabelecidos, mesmo assim, nessas ocasiões, preocupava-me que minha percepção sobre cada pessoa prejudicasse a atribuição de uma nota justa.
Em um curso de Pós-graduação patrocinado pela empresa, os alunos são obrigados a preencher um formulário-modelo para avaliar a participação dos demais colegas nos trabalhos de grupo. À primeira vista, um procedimento simples para quem está habituado a avaliar outras pessoas, entretanto o sistema de ItG escondia algumas armadilhas:
1) a divisão das tarefas não era equitativa;
2) as atribuições não eram regulamentadas;
3) as afinidades pessoais tinham grande relevância;
4) a concorrência por classificação influia na avaliação entre alunos;
5) avaliação de um aluno ausente ou pouco participativo tinha o mesmo peso dos demais;
6) os parâmetros eram qualitativos (pessoais) e não quantificáveis;
7) entre outras, desperta a desconfiança e aprofunda inimizades.

Mas qual seria a fórmula ideal?
Nem toda Filosofia do mundo conseguiria responder, vejam o problema que o Ministério da Educação enfrenta com o ENEM.
Porém, uma coisa aprendi naquele curso: "não existem respostas certas e sim perguntas certas, pois fazer as perguntas corretas é melhor que ter uma solução". Então, vamos tentar algumas questões:
1) por que os alunos precisam de uma nota individual em um trabalho em grupo?
2) para que classificá-los em um curso de habilitação?
3) qual seria a diferença entre o "sexto" e o "último", por exemplo?
4) quem define qual é o melhor trabalho?
5) deinteresse individual nos trabalhos em grupo redundaria em reprovação?
6) que critérios (quantificáveis) para se avaliar uma participação?
7) o que seria mais importante: participação ou avaliação?
Na minha opinião, se uma nota individual é indispensável somente um avaliador externo ao grupo poderia "comparar" as participações.
8) No entanto, qual seria a contribuição de um participante forçado e desinteressado no resultado do trabalho do grupo?
9) Existiria a possibilidade do trabalho ser prejudicado pelas concorrências individuais?
10) então, qual é o benefício que a empresa recebe da classificação de seus funcionários em curso obrigatório?

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Grito dos inocentes

Todos os ''governantes'' do Brasil até aqui, falam em cortes de despesas - mas não dizem quais despesas - mas, querem o aumentos de impostos como se não fôssemos o campeão mundial em impostos.
Nenhum governante fala em:
  1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, 14º e 15º salários etc.) dos poderes da República;
  2. Redução do número de deputados da Câmara Federal, e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países sérios. Acabar com as mordomias na Câmara, Senado e Ministérios, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do povo;
  3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;
  4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de reais/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo;
  5. Acabar com o Senado e com as Câmara Estaduais, que só servem aos seus membros e aos seus familiares. O que é que faz mesmo uma Assembleia Legislativa (Câmara Estadual)?
  6. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? E como não são verificados como podem ser auditados?
  7. Redução drástica das Câmaras Municipais e das Assembléias Estaduais, se não for possível acabar com elas;
  8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas atividades;
  9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc.., das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;
  10. Acabar com os motoristas particulares 24 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, as ex-famílias...
  11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado;
  12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.;
  13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados e respectivas estadias em em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes;
  14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós que nunca estão no local de trabalho). HÁ QUADROS (diretores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE CONSULTORIAS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES....;
  15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir aos apadrinhados do poder - há hospitais de cidades com mais administradores que pessoal administrativo... pertencentes Às oligarquias locais do partido no poder...
  16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar;
  17. Acabar com as várias aposentadorias por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo LEGISLATIVO.
  18. Pedir o pagamento da devolução dos milhões dos empréstimos compulsórios confiscados dos contribuintes, e pagamento IMEDIATO DOS PRECATÓRIOS judiciais;
  19. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os ladrões que fizeram fortunas e adquiriram patrimônios de forma indevida e à custa do contribuinte, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controle, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efetivamente dela precisam;
  20. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efetivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;
  21. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.
  22. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu patrimônio antes e depois.
  23. Pôr os Bancos pagando impostos e, atendendo a todos nos horários do comércio e da indústria.
  24. Proibir repasses de verbas para todas e quaisquer ONGs.
  25. Fazer uma devassa nas contas do MST e similares, bem como no PT e demais partidos políticos.
  26. REVER imediatamente a situação dos Aposentados Federais, Estaduais e Municipais, que precisam muito mais que estes que vivem às custas dos brasileiros trabalhadores e, dos Próprios Aposentados.
  27. REVER as indenizações milionárias pagas indevidamente aos "perseguidos políticos" (guerrilheiros).
  28. AUDITORIA sobre o perdão de dívidas que o Brasil concedeu a outros países.
  29. Acabar com as mordomias (que são abusivas) da aposentadoria do Presidente da Republica, após um mandato, nós temos que trabalhar 35 anos e não temos direito a carro, combustivel, segurança ,etc.
  30. Acabar com o direito do prisioneiro receber mais do que o salario mínimo por filho menor, e, se ele morrer, ainda fica esse beneficio para a família. O prisioneiro deve trabalhar para receber algum benefício, e deveria indenizar a família que ele prejudicou.
Fonte: e-mail anônimo recebido
''O QUE ME INCOMODA NÃO É O GRITO DOS MAUS, E SIM, O SILÊNCIO DOS BONS'' (Martin Luther King)
Divulgue, comente e acrescente...

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Percebam a atualidade e relevância para o Brasil


Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (judia, fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com conhecimento de causa:
"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada;
Quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores;
Quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;
Quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício;
Então poderá afirmar, sem temor de errar, que a sua sociedade está condenada".
(Texto divulgado pela internet, recebido por email, sem confirmação de autoria.)
 

Gutemberg Valdivino Feitosa 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Quando o conhecimento é ruim?

É incontestável a concordância de todos em relação aos benefícios advindos de uma educação completa e do valor de uma pessoa bem informada. Mas será que o conhecimento pode ser prejudicial?
Listarei algumas situações para nossa reflexão.
Antes da ampla publicidade da homossexualidade feminina dada por uma telenovela, era comum as meninas ficarem abraçadas ou uma deitada no colo da outra, recebendo carinho, nos pátios das escolas durante os horários do recreio. Agora, quem olha com naturalidade tal cena? Qual garota deixa de refletir nos possíveis comentários, antes de assumir tal postura?
Antes da enxurrada de casos de pedofilia divulgados na imprensa e as pequisas salientando a grande incidência entre familiares ou conhecidos próximos, era comum um adulto pegar uma criança no colo e beijá-la. Quem, antes de cumprimentar uma criança, deixa de obter o concentimento público aos pais? Quem não desconfia de um adulto excessivamente carinhoso com seu filho? Por que não existem professores do sexo masculino na educação infantil?
Depois do "bullying", quem não fica preocupado quando seu filho é alvo de brincadeiras?
Quem nunca ouviu a expressão: "o que os olhos não vêem, o coração não sente."?

ID-yahoo GVFEITOSA

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Uma teoria do Direito Internacional dos Conflitos Armados

Segundo um jurista, o Direito Internacional nos Conflitos Armados (DICA) é o instrumento garantidor de moderação de forças em disputa, de forma a proteger a humanidade e a propriedade particular, onde a luta seria um ato exclusivo de militares.
Alguns comandantes militares poderão dizer que não passa de limitador de táticas eficientes, de complicador na execução do combate em prol de interesses políticos.
Um estado/sociedade frágil verá no DICA a proteção contra abusos dos poderosos, enquanto estes últimos perceberão terroristas escondidos atrás de inocentes, aproveitando-se da legislação e da publicidade da humanidade.
Para mim, o DICA é a tentativa de regular o incontrolável. Digo isso porque:
1) sociedades atribuiram ao estado o poder sobre o uso da força;
2) as relações internacionais são reguladas pela percepção de poder de um estado sobre o outro;
3) embora as guerras de conquista de território não sejam mais admissíveis, o direito e as leis têm origem em opções políticas e econômicas, que serão julgadas pelos detentores do "poder";
4) os conflitos armados tornaram-se uma opção para a solução de impasses ou crises, cujos enfrentamentos deixarão a racionalidade civilizada, como em uma competição, pois os movimentos, dificilmente, serão julgados por uma arbitragem imparcial; e
5) no combate, o reflexo automático é mais rápido que uma reflexão legal.
Minha teoria é:
O preparo dos valores éticos e humanos para que os corações e mentes estejam prontos para o julgamento terreno e divino é mais importante que o conhecimento das letras impressas em leis.

--
Gutemberg Valdivino Feitosa

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Polícia pra que? Para quem?

Militar, Civil, Florestal, Ambiental, Rodoviária, Escolar, do Idoso, da Mulher, da Criança e Adolescente, do Turista, Técnica, Federal, Estadual, Guarda Municipal ...
Tudo isso deixa claro porque as cidades brasileiras vivem em estado de paz, tranquilidade e segurança ... (será?).
A reportagem apresentada no Fantástico (30/01/2011), além de mostrar o estado de abandono da Polícia, entre linhas, percebemos que os próprios Secretários de Segurança Pública desconheciam o problema e o funcionamento da Polícia. Imaginem os cidadãos ...

Nosso palpite é que tudo já começou errado na Constituição Federal (CF) de 1988 em seu Art. 144.
A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
Para que tanta Polícia?
Isso gera confusão na população, que pena em descobrir a quem deve recorrer.
Bastaria, para efeito de CF, uma POLÍCIA que garantiria a ordem pública dentro da esfera a que estiver subordinada, enquanto os detalhes de atribuições ficariam restritos à organização da Força Policial em cada esfera política.

A simplicidade da lei facilita seu cumprimento. Para justificar a proposição apresentamos dois exemplos do trânsito:
  1. Uso do cinto de segurança é obrigatório. (fácil para os cidadãos cumprirem e para os policiais fiscalizarem => lei pegou).
  2. Crianças devem ser transportadas em assentos homologados, nos bancos de trás, em cintos de 3 pontos ... (cintos de 2 pontos, cadeiras adquiridas antes da lei sem selo do Inmetro, 4 filhos, taxis, ou seja, muitas dúvidas no cumprimento e dependência de avaliação dos policiais durante a fiscalização => lei não pegou).

sábado, 29 de janeiro de 2011

Quanto mais precisamos aguentar?

A onda agora na internet é acusar o opositor sem qualquer melindres, possuindo ou não provas.

Na Constituição de 1988, as CPIs estão regulamentadas no Art.58, Parágrafo 3º. : As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos internos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. (grifo meu)


Aqui vai meu palpite:
  1. Sempre que um parlamentar acusar outro de participação em contravenção e/ou, principalmente, em crime, uma das Casas do Congresso Nacional, obrigatoriamente, instaurará CPI para apurar as acusações, cujas conclusões serão encaminhadas para o Ministério Público em duas situações:
    1. promover a responsabilidade civil ou criminal dos infratores; ou
    2. indiciar o caluniador.
  2. Num primeiro momento o Poder Legislativo seria estagnado pela quantidade de CPI, afinal de contas, atualmente, está uma bandalheira difamar o outro.
  3. Com o tempo, os próprios parlamentares seriam mais responsáveis com suas palavras, deixando de confundir opinião com acusação.
  4. Isso tudo preservaria os próprios parlamentares e os cidadãos seriam poupados de notícias falsas.
  5. Para não haver dúvidas, todos os partidos deverão indicar membros para a CPI, de forma proporcional e num prazo não superior a 72 horas da denúncia, sob pena de multa de 10 salários mínimos, por dia, por parlamentar a ser indicado.
Pode parecer radical, mas quanto precisamos aguentar dos canais de notícias sobre corrupção e impunidade. (que seja um ponto final)

sábado, 22 de janeiro de 2011

Revolução na Educação pelo Futebol (parte 3)

Estudando a matéria para melhorar o texto revolucionário, descobri algumas coisas bastante curiosas:
  1. A profissão é Atleta Profissional de Futebol, segundo a Lei nº 6.354, de 2 de setembro de 1976;
  2. O Ministério do Trabalho e Emprego mantem atualizada a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) que "tem por finalidade a identificação das ocupações no mercado de trabalho, para fins classificatórios junto aos registros administrativos e domiciliares." - do site;
  3. "Todo ex-atleta profissional de futebol que tenha exercido a profissão durante 3 (três) anos consecutivos ou 5 (cinco) anos alternados, será considerado, para efeito de trabalho, monitor de futebol." - Art. 27 da supracitada lei.
    1. Uma espécie de Plano de Carreira com vistas a aposentadoria?
    2. Mas a ocupação "monitor de futebol" não consta da CBO, sendo as que mais se aproximam  são:
      1. "Inspetores de alunos" (requer ensino fundamental);
      2. "Recreadores" (requer-se escolaridade mínima de ensino médio); e
      3. "Professores de nível médio no ensino profissionalizante" (requer-se ensino médio ou cursos técnicos (nível médio), acompanhados de formação continuada, seja por meio de frequência a cursos de qualificação básicos até duzentas horas, ou a cursos de atualização e especialização. O pleno desempenho das atividades ocorre após dois anos de prática).
      4. No meu entendimento, a lei está sendo incoerente com  a formação necessária para um educador, papel desempenhado pelo monitor em qualquer área.
  4. Nos próximos dias, estarei estudando a Lei Pelé (Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998), a fim de concluir com uma proposta de regulamentação da profissão de Atleta Profissional de Futebol, necessária para Revolução na Educação Brasileira.
Em tudo que já li, venho a concordar com o Mestre Shang:
"Quando alguém tem de observar dez regras, há confusão; quando tem apenas uma para observar, há ordem. Quando a lei é estabelecida, os que apreciam as ocupações parasitárias perecem."- O Livro de Mestre Shang, traduzido por Vivian do Amaral Nunes. São Paulo, 2004.